A Fontana di Trevi (Fonte dos trevos, em português) é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada na rione Trevi, em Roma.A fonte situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No século 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 km da cidade (cena representada em escultura na própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marcus Vipsanius Agrippa e serviu a cidade por mais de 400 anos.O "golpe de misericórdia" desferido pelos invasores godos em Roma foi dado com a destruição dos aquedutos. Os romanos durante a Idade Média tinham de abastecer-se da água de poços poluídos, e da pouco límpida água do rio Tibre, que também servia para lançar os esgotos.O antigo costume romano de erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia a água para a cidade foi reavivado no século XV, com a Renascença. Em 1453 o Papa Nicolau V determinou fosse consertado o aqueduto de Acqua Vergine, construindo ao seu final um simples receptáculo, para receber a água, num projeto feito pelo arquiteto humanista Leon Battista Alberti.
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