23.5.09

Sapato - História do Surgimento dos Saltos Altos
Há muitos mistérios sobre o surgimento dos saltos altos. Não se sabe exatamente quando surgiram, mas o Egito antigo é considerado o primeiro local como factível para a existência de sapatos que originaria outros futuramente, mais próximos do que hoje consideramos sapatos de salto alto. Pinturas murais de 3500 AC retratam uma versão antecipada de sapatos usados pelas classes mais altas. A maior parte das pessoas do Egito antigo andava descalças.
Durante a idade média surge um tipo de sapato de solado de madeira, considerado o verdadeiro precursor do salto alto que eram usados tanto por homens quanto por mulheres. Em seguida, os sapatos plataformas (“chopines”) surgem (criados na Turquia), por volta de 1400, espalhou-se por toda a Europa e passou a ser usado apenas pelas mulheres. Os venezianos transformaram esse sapato, dando-lhe mais riqueza e luxo, tanto em seu material, quanto no seu uso. Em alguns outros países, esse tipo de sapato era usado por concubinas e odaliscas para evitar que escapassem do harém. Os elementos de dominação já estavam assinalados nos pés dessas mulheres.
Por volta de 1500, os sapatos começam a ser feitos em duas partes, uma superior flexível unida com uma sola mais pesada e dura. Esses sapatos ganham popularidade durante essa época por cavaleiros, tanto homens quanto mulheres, que os usavam para equitação. Em seguida, o salto simples para equitação deu lugar a saltos mais finos nessa mesma época, tornando-os mais elegantes. O salto como moda é atribuído a Catarina Médici que tinha cerca de 14 anos e uniu-se com um poderoso duque de Orleães, depois rei da França. Médici possuía uma baixa estatura com relação ao duque e se sentia insegura, passando a usar sapatos feitos por um artesão italiano com saltos que a deixavam mais alta. O seu salto virou um sucesso. O sapato virou moda na aristocracia francesa e passou a figurar uma marca de privilégio social. No início dos anos 1700, o rei da França, Luis XIV adotou também em suas vestimentas e decretou que só a alta nobreza podiam usar salto.
Já em 1791, os saltos desapareceram com a revolução, em uma tentativa de mostrar igualdade. Os sapatos sem salto tomaram a cena. Por volta de 1800, os saltos voltaram como moda novamente, com uma variedade incrível e se alastram pela América e, muitas vezes, associado à casa de meretriz. No final do século XIX e início do século XX o salto se populariza e aparecem também sapatos mais confortáveis. As estrelas hollywoodianas contribuíram para dar a fama e mais elegância aos sapatos de salto alto.
No pós-guerra, em 1950, com a revitalização da moda, Christian Dior e o designer Roger Vivier desenvolvem o salto agulha (ou estilete / “stiletto”), que tinha parecia uma lâmina composta por uma estrutura de ferro. Em alguns prédios públicos era até proibido entrar com esse tipo de sapato devido aos danos causados no chão.
Já na atualidade, há uma infinidade de modelos, saltos e design. Existe até alguns muito estranhos! A moda permite que o consumidor faça uma variedade de combinações e deixe tudo ao seu gosto! O que fica é que em todas as épocas, o salto alto deixa a mulher elegante, imponente e sensual!

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Eu sou Lúcia Martinelli

PROFESSORA LUCIA MARTINELLI

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